CAMBRIDGE – O que acontece nos Estados Unidos não fica nos Estados Unidos. A economia global depende dos EUA para atuar como principal motor de crescimento e os mercados financeiros globais dependem do enorme apetite pelo risco dos investidores norte-americanos. Isto tornou-se particularmente evidente em 2023, quando grandes economias como Japão e Reino Unido entraram em recessão, a Alemanha conseguiu evitá-la por pouco e a China enfrentou obstáculos ao crescimento e aos bolsões de dívida elevada.
Mas se a economia dos EUA conseguirá impulsionar o crescimento global em 2024 depende das respostas a três importantes questões. Em primeiro lugar, será que a economia nacional conseguirá manter sua atual dinâmica de crescimento e alcançar a mais suave de todas as aterrisagens? Em segundo lugar, será que conseguira se manter resiliente face às divisões políticas internas e às incertezas geopolíticas em todo o mundo? E, por último, conseguirão os investidores garantir liquidez suficiente para refinanciar dívidas acumuladas durante a era de taxas de juros artificialmente baixas e de injeções de liquidez excepcionalmente elevadas por parte dos bancos centrais?
Com base nos preços atuais de mercado, investidores acreditam que a resposta a todas as perguntas é um sólido sim. Da mesma forma, muitos economistas estão otimistas em relação à economia dos EUA, embora com um pouco menos de entusiasmo do que o demonstrado pelos mercados de capitais.
CAMBRIDGE – O que acontece nos Estados Unidos não fica nos Estados Unidos. A economia global depende dos EUA para atuar como principal motor de crescimento e os mercados financeiros globais dependem do enorme apetite pelo risco dos investidores norte-americanos. Isto tornou-se particularmente evidente em 2023, quando grandes economias como Japão e Reino Unido entraram em recessão, a Alemanha conseguiu evitá-la por pouco e a China enfrentou obstáculos ao crescimento e aos bolsões de dívida elevada.
Mas se a economia dos EUA conseguirá impulsionar o crescimento global em 2024 depende das respostas a três importantes questões. Em primeiro lugar, será que a economia nacional conseguirá manter sua atual dinâmica de crescimento e alcançar a mais suave de todas as aterrisagens? Em segundo lugar, será que conseguira se manter resiliente face às divisões políticas internas e às incertezas geopolíticas em todo o mundo? E, por último, conseguirão os investidores garantir liquidez suficiente para refinanciar dívidas acumuladas durante a era de taxas de juros artificialmente baixas e de injeções de liquidez excepcionalmente elevadas por parte dos bancos centrais?
Com base nos preços atuais de mercado, investidores acreditam que a resposta a todas as perguntas é um sólido sim. Da mesma forma, muitos economistas estão otimistas em relação à economia dos EUA, embora com um pouco menos de entusiasmo do que o demonstrado pelos mercados de capitais.